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Por volta de 1950, Barbacena se tornou uma referência no cultivo de flores, especialmente rosas, o que lhe conferiu o título de "Cidade das Rosas". Sua produção de flores, notavelmente diversificada, chamou a atenção internacional, levando os produtores a exportar para países como Estados Unidos, Alemanha, Holanda e Argentina.
Em outubro de 1968, durante a gestão de Simão Tamm Bias Fortes, a cidade promoveu a primeira Festa das Rosas. O evento, idealizado pela Doutora Isar Bias Fortes, tinha como objetivo divulgar a floricultura local e atrair investimentos, além de celebrar o trabalho dos floricultores. A festa contou com a participação de produtores da região e introduziu a tradição da coroação da Rainha das Rosas, uma jovem escolhida para representar a cidade em diversas celebrações.
Embora já houvesse registros de soberanas eleitas desde 1950, foi em 1968 que o evento se tornou oficial. A festa tem evoluído ao longo dos anos, com inovações na programação e realizações no Centro e no Parque de Exposições "Senador Bias Fortes". Em 2006, foi tombada como bem imaterial do município pelo Conselho Deliberativo Municipal do Patrimônio Cultural.
A Festa das Rosas já atraiu mais de 100 mil visitantes por dia, reunindo pessoas de todo o Brasil e do exterior. Durante o evento, os visitantes conhecem as diversas variedades de rosas locais, cada uma com formas, nomes e títulos únicos, todas simbolizando a beleza e a tradição da cidade.
As rainhas das rosas deixam um legado importante para Barbacena, preservando suas tradições e contribuindo para que a cidade seja reconhecida não só por sua história, mas também pela beleza e delicadeza de suas flores.
Informações retiradas do livro: O Reinado da Rosa - A história das rainhas de Barbacena