A Policlínica de Barbacena completou um ano sob regime de requisição administrativa. Durante uma coletiva de imprensa, realizada na quarta (08), representantes municipais e estaduais apresentaram um balanço das ações e dos resultados obtidos nesse período.
De acordo com os dados apresentados, o hospital teve avanços em diversos indicadores de desempenho, sendo eles:
• Aumento da Ocupação Hospitalar: A taxa subiu de 37% para 80%, com maior utilização da estrutura disponível.
• Cirurgias Realizadas: Foram feitas 2.374 intervenções cirúrgicas, incluindo casos que estavam pendentes desde 2018.
• Atendimentos Totais: Mais de 70.000 procedimentos foram realizados, abrangendo consultas, exames e atendimentos emergenciais.
• Taxa de Infecção Hospitalar: Mantida em 0,204%, número considerado baixo para padrões hospitalares.
Outros números de destaques foram:
Cirurgias: 2.374
Ultrassom: 5.612
Raio X: 11.313
Mamografia: 444
Pronto Atendimento: 56.985
Especialidades: 12.504
Fisioterapia: 16.839
Nutrição: 35.310
Fono: 5939
Serviço Social: 17517
Psicologia: 5006
ECO: 301
Investimentos e Modernizações
Durante o período, a Policlínica passou por melhorias estruturais e administrativas. Foram implementados sistemas de prontuário eletrônico, uniformes e alimentação para os funcionários. O hospital também realizou reformas em suas instalações, com foco em modernização e funcionalidade.
Outros avanços incluíram a ampliação do atendimento para 51 municípios da região e a criação de um serviço 24 horas voltado ao tratamento de arboviroses, como dengue e chikungunya.
Apesar dos avanços apresentados, a Policlínica ainda enfrenta desafios. Um dos principais é a dívida acumulada da instituição, que, segundo informações, ultrapassa os R$ 20 milhões. Para 2025, o plano é equilibrar as finanças sem comprometer a qualidade do atendimento.
Há também planos para expandir os serviços oferecidos, com destaque para a instalação de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), que permitiria a realização de procedimentos de maior complexidade.
Repercussões Regionais
A intervenção administrativa também trouxe impacto para a macrorregião. O aumento no número de cirurgias eletivas e a redução de filas foram destacados como pontos positivos por gestores regionais e estaduais. No entanto, eles reforçaram a importância de investimentos contínuos para sustentar os serviços e atender à demanda crescente.
Visão Geral
A gestão municipal classificou o primeiro ano da requisição como positivo, mas reconheceu que há muito trabalho pela frente. A continuidade das ações e o acompanhamento rigoroso por parte dos órgãos de controle serão determinantes para consolidar os avanços e enfrentar os desafios existentes.