O dia 19 de agosto é conhecido como o Dia Nacional de Luta da População em situação de rua. A data remete a um triste episódio, que ficou conhecido como o "massacre da Praça da Sé", data esta que evidenciou a invisibilidade, a violência e o preconceito que essa população enfrenta diariamente.
Estar em situação de rua não significa apenas não ter um lar, é um estado de invisibilidade social, onde a pessoa perde sua identidade e seus direitos mais básicos. É uma condição complexa que envolve a ruptura de laços familiares, a ausência de renda, a precariedade da saúde e a exposição contínua à violência.
O dia 19 de agosto nos convida a ir além da superfície e a enxergar a humanidade por trás das estatísticas. É um momento para questionar os motivos que levam uma pessoa a essa condição e, mais do que isso, para desconstruir os estereótipos e a criminalização que a sociedade muitas vezes impõe.
Trabalho do CREAS e equipe especializada de abordagem social de Barbacena
O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) é uma unidade pública que oferece serviços especializados para famílias e indivíduos que tiveram seus direitos violados, age quando o problema já existe, oferecendo uma intervenção direta e mais complexa através de: Acolhimento e Escuta Qualificada; Atendimento Psicossocial; Articulação da Rede de Proteção e Fortalecimento da Autonomia.
O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) de Barbacena conta com uma Equipe Especializada de Abordagem Social que tem um papel muito particular: ela vai aonde as pessoas estão. Seu trabalho é contínuo e programado para identificar, nos espaços públicos, indivíduos e famílias em situação de risco.
Este é o primeiro contato entre a pessoa em situação de rua e a rede de proteção. O trabalho é realizado por equipes multidisciplinares (assistentes sociais, psicólogos, educadores) que vão até as ruas, praças, viadutos e outros locais públicos.
Essa equipe é a "ponte" entre a rua e a rede de proteção. Eles atuam com um objetivo principal: