A dengue continua sendo um dos maiores desafios de saúde pública no Brasil. Com a oscilação de temperaturas e períodos de chuva, o ambiente torna-se propício para a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor não apenas da dengue, mas também da Zika e da Chikungunya.
O combate ao vetor não é apenas responsabilidade do poder público; é um dever cívico de cada cidadão. No Brasil, cerca de 80% dos focos do mosquito estão localizados dentro das residências.
O Aedes aegypti é um mosquito doméstico. Ele vive dentro ou ao redor de casas e tem hábitos preferencialmente diurnos. A fêmea do mosquito deposita seus ovos nas paredes de recipientes com água parada e limpa. Uma vez em contato com a água, os ovos eclodem e se transformam em larvas, pupas e, finalmente, no mosquito adulto. Todo esse ciclo pode durar menos de 10 dias no verão.
É crucial saber diferenciar a dengue de outras viroses. A infecção pode ser assintomática, leve ou grave, podendo levar à morte. Os principais sintomas da Dengue Clássica incluem:
· Febre alta (acima de 38.5°C) de início abrupto.
· Dores musculares intensas e dor nas articulações.
· Dor atrás dos olhos.
· Mal-estar geral e falta de apetite.
· Manchas vermelhas no corpo.
A hidratação é fundamental. Procure uma Unidade de Saúde imediatamente. A chamada "fase crítica" da doença costuma ocorrer quando a febre cessa (entre o 3º e o 7º dia). Fique atento a:
· Dor abdominal intensa e contínua.
· Vômitos persistentes.
· Sangramento de mucosas (nariz, gengiva).
· Queda de pressão e tontura.









